28/09/2012

Ausência de luz .

Estás num buraco sem fundo que em cada dia que passa desces um degrau tão lentamente que nem te apercebes que estás a descer, olho para ti e só vejo desgraça, escuridão, uma ausência de brilho, de luz, de beleza.. uma sintonia do lado negro dão graciosamente delineada a cada milímetro de hora, de hábitos rompidos, de horas de almoço que não existem, de horas de sono que foram apagadas de horas de viver...sobrevividas , não me vais entender, não vais perceber, a única coisa que sabes fazer é olhar para mim e cuspir-me na cara de nojo com o que vez, com o sonhas ser, ou com o que já sonhaste e que já morreste, eras tão brilhante, tão única, agora olho para ti e só vejo.. oh reflexo, quem és tu ?

Autor. Tânia Fula

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