11/01/2011

"on petit crronic"

Este assunto do Carlos Castro deu-me a volta à cabeça, e ao resto do corpo. "como é que isto é possível?". Acontece todos os dias, por mais difícil que seja de acreditar, ele por "sorte" era famoso e apareceu em tudo o que era revista e jornal e grande homem que ele era (isto já depois de morrer) pois, não sei, só me lembro dele no "big show sic" e bem pequenina já sabia que ele tinha algo diferente do meu rico paizinho. Não é ser fria, ou insensível, realmente, morreu uma pessoa. Mas..se eu ficasse tão espantada assim cada vez que morre uma pessoa, estava assim todos os minutos da minha vida, porque nos países pobres são aos milhares a morrer de fome e de doenças, e nos países ricos são aos milhares a morrer de obesidade e por excesso de medicamentos! Isto tudo para perguntar: é realmente necessário aparecer quase 24h por dia em tudo o que seja imprensa, informativa ou não, e rede social? Não é! Uma morte não tem de ser motivo de comentário em várias partes do mundo. Uma morte é para ser o fim de uma vida, e para ser guardada como uma má recordação de uma vida cheia de boas recordações. Apenas para quem as teve. Chega. Resolvam o caso e no fim digam-me o resultado que eu estou curiosa.

Tânia Fula ©

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