09/11/2010

estou crua, assada, frita. estou cruelmente cozinhada por dentro.
doí-me cada neurónio do cérebro, morre-me cada um aos bocados, torturados pela crueldade da enocência. arde-me a alma, arde-me o corpo, o estado de espírito arde-me de tanto frio.
sinto-me doente, fraca, sem ardor de viver, sem sorrisos de prazer, sem caracteristicas humanas. Sinto-me um animal selvagem, no meio da multidão pacifica afectada pelo stress urbano. Falta-me a minha natureza, a minha essência de correr pela vida. Falta-me o eu!
Quem sou eu? Como estou eu afinal, tenho poder de me fazer bem, tão ao mesmo tempo de me fazer mal.
A cama está fria, gelada, uma gelo no meio dos lençois, a flanela torna-se vidro quebrado e a lã ferro a ferver. Queima-me.
Tânia, concentra-te! isto não é vida.

1 comentário:

poetik disse...

Pois não Tânia! Vida é tudo isso ao contrário! :)

kiss